segunda-feira, 2 de abril de 2012

Trabalhador que não contribuiu também poderá se aposentar, diz Previdência


                                         

O trabalhador que teve vínculo empregatício, mas não teve as contribuições mensais recolhidas à Previdência Social, deve ter o seu tempo de serviço reconhecido normalmente, para efeito de aposentadoria, segundo entendimento do presidente do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), Manuel Rodrigues.

O presidente disse que para o reconhecimento do direito basta que o empregado apresente, quando for se aposentar, a Carteira Profissional, com a anotação do contrato de trabalho, com a data de entrada e de saída do emprego.

Outra prova importante que justifica o tempo de serviço do trabalhador para ser beneficiário da Previdência Social é a apresentação da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) que todo ano os empregadores têm que encaminhar ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Como a Rais só passou a existir a partir de 1976 e os dados são informados pelas Delegacias Regionais do Trabalho e inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais, quem trabalhou antes disso só terá como prova a Carteira Profissional.

Em reunião na semana passada no CNPS, Manuel Dantas destacou que "há uma cultura do trabalhador brasileiro de recorrer à Justiça quando tem qualquer problema com o Instituto Nacional do Seguro Social".

Ele disse que a Previdência Social é o foro apropriado para resolver as questões com o INSS. Segundo ele, recorrer ao Judiciário envolve demora nas soluções e alto custo para a União. De todos os precatórios pagos anualmente pelo governo, 85% envolvem ganhos de causa dos trabalhadores contra a Previdência Social.

O presidente do CNPS disse que vai lutar para melhorar a estrutura da área de recursos da Previdência, para agilizar a solução para o estoque de recursos que estão em tramitação. "Os trabalhadores pensam logo de saída em ir para a Justiça, porque não estão bem informados sobre as possibilidades de solução, no âmbito administrativo da Previdência Social".

Dantas disse que conta com o apoio do ministro Garibaldi Alves Filho para ampliar a estrutura do conselho de recursos. Ele lembrou que existem no país mais de 6 milhões de empregados domésticas que não têm carteira assinada. "Quando chegar a idade de aposentadoria, não terão como provar que trabalharam". Por isso chama a atenção para a importância de as donas de casa assinarem as carteiras de seus empregados domésticas, para que no futuro tenham proteção previdenciária.

Fonte: Agência Brasil
postado por Vagner Rocha 

domingo, 1 de abril de 2012

27/03/12 FETRAECE indica Joana D’arc para presidência da CUT/CE




Hoje é um dia muito especial para o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. A FETRAECE - Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará vem construindo um consenso entre sua Direção Executiva e Direção Ampliada (representação das 08 Instâncias Regionais) e ontem fechou a unidade em torno da candidatura da trabalhadora rural Joana D’arc Barbosa Almeida para Presidenta da Central Única dos Trabalhadores – CUT/CE para o triênio 2012-2015.


Joana Dar’c, tem 30 anos de idade e é Secretaria Geral da CUT/CE, oriunda do Sertão dos Inhamuns, do município de Crateús. Cursa Administração na Estácio/FIC e iniciou sua atividade sindical no ano de 2000, em Crateús onde foi Coordenadora do Coletivo de Juventude Rural. Joana tem sido protagonista da luta sindical. Foi Coordenadora Regional da CUT e há 09 anos é militante da Central, passando por diversas Secretarias, dentre elas a Secretaria de Organização Sindical e a de Mulheres. Acompanha cotidianamente as relações institucionais da CUT com outros segmentos, com o objetivo de trocar experiência e conhecimento entre os mais de 300 sindicatos filiados e entre os 14 ramos de atividade da CUT. Sempre privilegiou a construção coletiva das ações e está à frente de greves, mobilizações, além de promover a organização interna da Central.


Companheiros e companheiras é de extrema relevância para nós do MSTTR chegarmos a Presidência da CUT/CE, numa ambiência de unidade para enfrentarmos os desafios da Conjuntura, intensificar as diversas lutas do campo e da cidade que estão na ordem do dia e concretizar uma de nossas tarefas históricas: avançar na implementação do nosso Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário.


“Somos fortes, somos CUT, somos Joana”!


FETRAECE- Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará